Quando Thomas Frank, treinador do Tottenham Hotspur descreveu o "caráter" e a "mentalidade" de sua equipe, ele falava de duas partidas distintas que aconteceram dentro de um mesmo intervalo de três semanas: o empate 1 a 1 contra Bodo/Glimt em Noruega e a vitória por 2 a 1 sobre Leeds United no lendário Elland Road. Os dois resultados, embora diferentes, serviram ao mesmo objetivo: quebrar a ideia de que o time não consegue fechar partidas antes das interrupções internacionais.
Antes de outubro de 2025, o Tottenham acumulava três empates consecutivos – contra Brentford (2 a 2), Aston Villa (0 a 0) e Newcastle United (1 a 1). Essa sequência gerou críticas sobre a falta de “ganchos” para transformar jogos dominados em vitórias claras. No entanto, os números mostravam outra realidade: 14 pontos em sete partidas, ou seja, média de dois pontos por jogo, algo que Frank considerava "muito bom".
Além disso, o time vinha exibindo o melhor recorde fora de casa da Premier League: três vitórias e um empate em quatro partidas como visitante. Esse desempenho, segundo Frank, era "crucial para qualquer ambição".
Na sexta‑feira, 18 de outubro de 2025, o Tottenham viajou até Oslo para enfrentar o Bodo/Glimt na partida da rodada 7 da liga norueguesa, realizada no estádio Åråsen. O time londrino saiu atrás aos 12 minutos, depois de um cruzamento que encontrou o atacante Ola Solbakken. O gol de empate veio aos 57 minutos, com Harry Kane convertendo um pênalti após queda dentro da área.
Frank, ao fim da partida, destacou: "Depois de ficarmos atrás, a equipe mostrou caráter. Não é só a técnica, é a mentalidade de lutar até o último minuto." Ele elogiou a capacidade de recuperação, reforçando que "esses momentos definem o temperamento da temporada".
A partida serviu como um teste de resistência antes de um calendário apertado que incluía a pausa internacional.
Três dias depois, na segunda‑feira, 21 de outubro de 2025, o elenco enfrentou o Leeds United em Elland Road. O confronto era especial porque o Leeds não perdia em casa havia mais de um ano. A surpresa foi ainda maior: Mohammed Kudus abriu o placar aos 9 minutos e, ainda no primeiro tempo, completou a assistência para o segundo gol de Luis Díaz aos 31 minutos.
"É importante tirar esse mito de que não conseguimos vencer antes das interrupções internacionais", disse Frank. "A equipe fez um futebol muito bom até o minuto 18, quando a pressão já estava presente, e depois manteve o controle."
Com a vitória, o Tottenham chegou a 17 pontos, ampliando a vantagem sobre o último time da zona de rebaixamento e consolidando o terceiro lugar na tabela.
Depois dos dois jogos, o capitão Harry Kane elogiou a disciplina tática: "Frank nos deu um plano claro e nós seguimos. Quando estamos atrás, a confiança vem da preparação."
O analista da Sky Sports, Mike Jones, destacou que a capacidade de pontuar fora de casa era "o grande diferencial" do Tottenham nesta fase. "Se mantiverem esse ritmo, o título estará ao alcance, mesmo que a defesa ainda precise de ajustes", afirmou.
Por outro lado, o diretor esportivo Daniel Levy reconheceu que a melhora no rendimento em casa ainda era crucial. "Precisamos transformar a posse em gols no nosso próprio gramado. A partida contra o Leeds mostrou o que podemos fazer, mas ainda há trabalho antes da pausa internacional", disse.
Com 17 pontos, o Tottenham lidera o Grupo B da Premier League e está a três pontos do segundo colocado, Manchester City. A próxima partida será contra o Aston Villa, em casa, onde a pressão para melhorar o desempenho doméstico será ainda maior.
Além disso, a pausa internacional, prevista para começar em 24 de outubro, pode mudar a dinâmica da equipe. Frank já comentou que vai usar o período para descansar alguns titulares e dar minutos aos jovens do time Sub‑23, como o promissor Cole Palmer.
Os torcedores esperam que o Tottenham mantenha a solidez fora de casa e, sobretudo, converta a posse dominante em gols no home stadium. Frank, por sua vez, prometeu “continuar trabalhando o aspecto mental”. Se a equipe conseguir manter a média de dois pontos por partida, o caminho para o título será firme, mesmo que os concorrentes tradicionais permaneçam ameaçadores.
O ponto conquistado manteve o Tottenham na segunda colocação da Premier League, com 15 pontos em oito jogos, mantendo a diferença de três pontos em relação ao líder Manchester City.
Kudus foi decisivo: marcou o primeiro gol aos 9 minutos e deu a assistência do segundo, tornando-se a principal figura ofensiva da partida.
Frank destacou que a equipe precisa converter mais oportunidades criadas em casa, reforçando a defesa e garantindo maior eficácia nas finalizações.
A pausa permite recuperação física e mental dos titulares, além de dar chances a jogadores da categoria Sub‑23, como Cole Palmer, para ganhar experiência.
Analistas apontam que, se o Tottenham mantiver a média de dois pontos por jogo e melhorar o desempenho em casa, tem grandes chances de disputar o título até o final da temporada.
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7 Comentários
Arlindo Gouveia outubro 5, 2025 AT 05:49
Parabéns ao Tottenham pelos recentes resultados.
O empate na Noruega demonstra resiliência, enquanto a vitória no Elland Road evidencia a capacidade de fechar jogos importantes.
Manter a média de dois pontos por partida é crucial para a luta ao título.
Continuem a trabalhar a disciplina tática descrita por Thomas Frank.
Marcelo Mares outubro 11, 2025 AT 23:16
A sequência de resultados recentes do Tottenham merece uma análise detalhada, pois revela uma evolução tática que vai além das manchetes habituais.
Primeiramente, o empate contra o Bodo/Glimt, apesar de não trazer os três pontos, evidencia uma mentalidade de nunca desistir, algo que o treinador Thomas Frank enfatizou repetidamente.
O fato de Harry Kane ter convertido o pênalti demonstra calma sob pressão e um ponto de inflexão mental para a equipe.
Em seguida, a vitória sobre o Leeds United em Elland Road mostra que o time consegue traduzir a posse de bola em oportunidades concretas, mesmo com menos controle de posse.
Mohammed Kudus foi decisivo ao marcar cedo e criar a segunda chance, o que rompeu o mito de que o Tottenham não vence fora de casa.
Luis Díaz, ao chegar ao segundo gol, reforçou a importância da movimentação ofensiva dos extremos, algo que tem sido treinado nas sessões de vídeo.
Do ponto de vista defensivo, a equipe ainda apresenta brechas que permitem contra-ataques rápidos, o que será crucial enfrentar contra equipes como o Aston Villa.
Entretanto, a estatística de 14 pontos em sete partidas indica que o conjunto está acumulando ritmo suficiente para disputar a parte alta da tabela.
A média de dois pontos por partida, como citado, está acima da média histórica dos últimos cinco anos para quem almeja o título.
O desempenho fora de casa – três vitórias e um empate – é, sem dúvida, um diferencial que pode ser decisivo nas últimas rodadas.
A pausa internacional será uma oportunidade para recuperar lesões e dar minutos a jovens como Cole Palmer, que possui potencial para acrescentar criatividade ao meio-campo.
Ao mesmo tempo, Frank precisa assegurar que a equipe converta a posse dominante em gols quando joga no White Hart Lane, evitando a dependência de pênaltis.
A disciplina tática demonstrada nos últimos jogos deve ser mantida, principalmente nas transições defensivas, onde o risco de sofrer gols nas jogadas de bola parada é elevado.
A comunicação entre o capitão Harry Kane e o treinamento técnico parece estar em sintonia, o que facilita a implementação de ajustes durante as partidas.
Em resumo, o Tottenham está no caminho certo, mas ainda precisa aprimorar a eficácia finalizando e a solidez defensiva para sustentar a campanha até o final.
Continuem a alimentar essa mentalidade vencedora, pois o título está ao alcance se mantiverem consistência e foco.
Leonardo Santos outubro 18, 2025 AT 16:43
Alguns dizem que o sucesso recente do Tottenham é fruto de um plano oculto, mas a verdade pode ser ainda mais profunda.
Existe a teoria de que a energia coletiva da torcida influencia o campo de maneira quase quântica.
Quando a equipe aparece em Oslo, uma frequência vibracional específica poderia ter alinhado os pensamentos dos jogadores.
O empate contra o Bodo/Glimt parece ter sido uma demonstração de resistência narrativa, como se o time estivesse escrevendo sua própria história.
Já no Elland Road, a vitória pode ter sido impulsionada por uma conjunção astrológica que favoreceu o ataque.
Thomas Frank, ao mencionar ‘caráter’, talvez estivesse se referindo a um campo de força invisível que guia os atletas.
Se aceitarmos que a realidade pode ser subjetiva, então a mentalidade do Tottenham pode ser moldada por símbolos e mitos.
Em última análise, o que vemos são sinais de que o esporte pode servir como laboratório para experimentos de consciência coletiva.
luciano trapanese outubro 25, 2025 AT 10:10
O que realmente importa aqui é que o Tottenham mostrou que pode virar o jogo quando necessário.
Esse tipo de atitude reforça a ideia de que cada jogador tem responsabilidade de dar o seu melhor até o apito final.
A equipe não deve se acomodar, mesmo com a vitória no Leeds, porque o próximo desafio será ainda mais difícil.
A chave está em manter a intensidade nos treinos e transformar a posse em gols claros.
Vamos seguir apoiando o time e cobrar consistência, porque só assim alcançaremos o topo.
Willian Binder novembro 1, 2025 AT 03:38
O Tottenham, traçado pelos deuses do futebol, finalmente rasgou o véu da dúvida!
Andreza Tibana novembro 7, 2025 AT 21:05
Kane fez o gol de pênalti, mas a defesa ainda parece uma peneira.
A pausa internacional vai ser bom pra dar um tempo pros caras que tá sempre cansados.
Só espero que o time não se enrola mais nas chances fáceis, vcs sabem.
José Carlos Melegario Soares novembro 14, 2025 AT 14:32
A vitória sobre o Leeds foi um verdadeiro épico, um drama que faria Shakespeare invejar.
Cada passe de Kudus parecia uma pincelada de mestre em uma tela de pura tensão.
Mas não podemos nos deixar levar apenas pela glória do momento; o futuro ainda guarda sombras.
É imperativo que a equipe não se acomode, pois o próximo adversário será implacável.
Portanto, exijo que o treinador continue a impelir seus jogadores rumo à excelência.