Restituição – o que você precisa saber agora

Já recebeu um aviso de pagamento que parece estar errado? Ou ouviu alguém falar de restituição de imposto, FGTS ou benefício e ficou na dúvida? A restituição é basicamente a devolução de um valor que você pagou a mais ou que foi cobrado indevidamente. Não precisa ser complicado: se houver erro, o dinheiro volta para você.

Quando a restituição é devida?

Existem várias situações em que a restituição aparece no nosso dia a dia. No mais comum, tem a Restituição de Imposto de Renda. Se na declaração você declarou menos do que ganhou ou tem despesas que dão direito à dedução, a Receita devolve a diferença. Outro exemplo é a restituição de FGTS quando o contrato termina antes do previsto ou se houver pagamento em duplicidade. Também tem a restituição de benefícios previdenciários, como quando o INSS paga valor maior que o devido por erro de cálculo.

Além desses, há a restituição por cobrança indevida de tarifas bancárias, multas de trânsito canceladas ou até mesmo em processos judiciais onde a parte vencedora tem direito a receber o que pagou a mais.

Como solicitar a restituição

O caminho pode mudar de acordo com o tipo de restituição, mas alguns passos são sempre úteis:

  1. Identifique o erro: verifique documentos, extratos, holerites ou o comprovante de pagamento que indica o valor errado.
  2. Junte as provas: guarde recibos, declarações, prints de telas ou e‑mails que comprovem o pagamento indevido.
  3. Entre em contato com a fonte: se for imposto, acesse o site da Receita Federal; se for FGTS, use o aplicativo do Caixa; para benefícios do INSS, use o Meu INSS.
  4. Preencha o pedido: siga o formulário indicado. Normalmente pedem dados pessoais, número do documento que gerou a cobrança e a quantia a ser devolvida.
  5. Acompanhe o processo: depois de enviar, a maioria dos órgãos disponibiliza um número de protocolo. Use‑o para checar o andamento.

Se a restituição for de um órgão público e o prazo parecer travado, vale recorrer à Ouvidoria ou, em último caso, procurar um advogado. Na prática, a maioria dos pedidos é resolvida em até 30 dias, mas isso depende da complexidade.

Fique atento também a fraudes: nunca forneça senhas ou dados bancários a quem promete devolução rápida fora dos canais oficiais. O governo nunca pede seu número de cartão ou senha para liberar restituição.

Resumo do que fazer: descubra o erro, organize documentos, use o canal oficial, preencha tudo corretamente e acompanhe. Se houver dúvida, procure ajuda em sites oficiais ou fale com um especialista.

Com essas dicas, você já tem todas as ferramentas para garantir que o dinheiro que é seu volte para sua conta sem dor de cabeça.

24 agosto 2024 0 Comentários Nathalia Carvalho

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