Nascimento prematuro: o que você precisa saber agora

O bebê chega ao mundo antes da 37ª semana de gestação e, de pronto, você já percebe que a situação exige atenção extra. Não é só a data que muda, mas toda a rotina de cuidados, exames e apoio. Se você está enfrentando essa realidade, vamos conversar sobre as causas mais comuns, os riscos que acompanham e o que fazer para dar ao pequeno as melhores chances de desenvolvimento.

Principais causas do bebê prematuro

Não existe uma única razão para o parto antecipado. Na prática, são vários fatores que se somam. Entre os mais frequentes estão:

  • Infecções maternas: infecções urinárias, respiratórias ou doenças crônicas como a gripe podem desencadear contrações.
  • Problemas de saúde da mãe: pressão alta, diabetes, doenças cardíacas ou complicações como placenta prévia.
  • Estilo de vida: consumo de álcool, cigarro ou drogas aumentam o risco de parto prematuro.
  • Histórico obstétrico: já ter tido um parto prematuro antes ou múltiplas gestações (gêmeos, trigêmeos).
  • Estresse e fatores psicossociais: estresse crônico, falta de apoio social e condições econômicas adversas também entram na conta.

Identificar esses fatores ajuda a conversar com o obstetra sobre intervenções possíveis, como tratamento de infecções, controle rigoroso da pressão arterial ou acompanhamento psicológico.

Riscos para o bebê e como agir

Um bebê prematuro tem mais chances de enfrentar problemas respiratórios, como a síndrome do desconforto respiratório, além de dificuldade de manter a temperatura corporal e de se alimentar. O histórico de enfermidades como hemorragia intracraniana ou infecções hospitalares também é maior.

Mas há protocolos que aumentam muito as chances de recuperação:

  • Cuidados na UTI neonatal: ventilação assistida, monitoramento de oxigênio e uso de surfactante quando necessário.
  • Alimentação adequada: leite materno ou fórmula especialmente formulada para prematuros, iniciada o quanto antes.
  • Controle de temperatura: incubadoras ou berços aquecidos mantêm o bebê aquecido sem esforço.
  • Monitoramento de desenvolvimento: avaliações regulares de peso, tamanho craniano e marcos neurológicos.

Para os pais, o apoio emocional é fundamental. Enquanto o bebê está na UTI, participe das visitas, converse com a equipe e peça orientações sobre como segurar o pequeno, amamentar e reconhecer sinais de progresso.

Depois da alta, continue acompanhando o crescimento. O pediatra pode recomendar terapias de fisioterapia respiratória, acompanhamento da visão e audição, além de estimulação precoce para favorecer o desenvolvimento cognitivo.

Em resumo, o nascimento prematuro traz desafios, mas também uma rede de apoio médico e familiar que pode fazer toda a diferença. Fique atento aos sinais, cumpra as recomendações da equipe de saúde e não hesite em buscar informações claras. Seu bebê merece todo o cuidado que a ciência e o carinho podem oferecer.

11 outubro 2024 0 Comentários Nathalia Carvalho

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