Se você já viu aquelas coreografias incríveis na piscina e ficou se perguntando como os atletas conseguem combinar esporte e arte, está na hora de entender o nado artístico. Também chamado de nado sincronizado, ele mistura movimentos precisos, música e muita disciplina. Neste texto vamos explicar como funciona, quais são os principais passos e onde você pode começar a praticar sem complicação.
O nado artístico tem três pilares: figuras (movimentos individuais ou em dupla), sequências (combinações que se desenvolvem ao longo de uma música) e mergulhos. Cada figura tem um nome técnico – como “corte de onda” ou “pirueta vertical” – mas, na prática, o que importa é a fluidez e a sincronia com os parceiros.
Para quem está começando, a primeira coisa é dominar a posição corporal: o corpo deve ficar reto, braços esticados e pernas juntas. Isso facilita a flutuabilidade e reduz o esforço. Depois, vem a respiração: respire sempre no mesmo ponto da música para não perder o ritmo.
Os mergulhos são o ponto alto das apresentações. Eles exigem força no tronco e na perna. Comece praticando mergulhos curtos na borda da piscina, depois evolua para mergulhos mais profundos acompanhados de giros.
O primeiro passo é encontrar uma escola ou clube que ofereça aulas de nado artístico. Muitas academias de natação têm grupos de sincronismo, principalmente nas grandes cidades. Pergunte sobre horários, faixa etária e se há avaliação inicial.
Durante as aulas, espere fazer muito trabalho de base: exercícios de alongamento, fortalecimento do core e técnicas de respiração. Não se assuste se o treino parecer mais parecido com ginástica do que com natação – isso é normal.
Fora da piscina, trabalhe a flexibilidade com pilates ou yoga. A amplitude de movimento dos braços e das pernas faz diferença nas figuras mais complexas. Também vale investir em aulas de dança, porque o ritmo e a musicalidade são essenciais para ficar sincronizado com a música.
Se o objetivo é competir, siga o calendário da Confederação Brasileira de Nado Artístico. Existem campeonatos regionais, nacionais e até internacionais. A maioria das competições exige uma dança coreografada de 2 a 4 minutos, então o treino deve incluir ensaios completos com música.
Para quem só quer curtir, participe de workshops ou eventos de demonstração. Eles são ótimos para conhecer a comunidade, aprender alguns passos básicos e se divertir sem pressão.
Resumindo, nado artístico combina força, graça e trabalho em equipe. Comece com aulas básicas, invista em flexibilidade e respiração, e, pouco a pouco, vá acrescentando figuras mais difíceis. Em pouco tempo você vai perceber que a piscina pode ser um palco tão empolgante quanto um teatro.
Nadadoras artísticas brasileiras estão em disputa acirrada com o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) após as Olimpíadas de Tóquio. Elas alegam que o sistema de pontuação foi tendencioso e inconsistênte, afetando os resultados e pedem uma reavaliação das notas. A situação destaca problemas maiores no esporte e a necessidade de processos de julgamento mais transparentes.