Todo mundo já se deparou com uma manchete sensacional que parece impossível de ser verdade. A verdade é que as fake news estão por aí, espalhadas nas redes, nos grupos de mensagem e até em sites que parecem confiáveis. Mas dá para separar o que é real do que é invenção, basta prestar atenção em alguns detalhes.
Quando você vê um texto que parece muito bom ou muito ruim, a primeira coisa a fazer é checar quem escreveu. Sites conhecidos têm tradição, capas de imprensa e endereço "https". Se o endereço tem muitos números, letras estranhas ou termina em ".com.br" mas parece um clone de um portal famoso, desconfie. Uma rápida busca por "nome do site + fake news" costuma revelar se outras pessoas já apontaram problemas.
Fake news adoram usar informações genéricas como "hoje", "ontem" ou citar autoridades sem citar fontes. Se a notícia fala de um decreto que ainda não foi publicado, ou cita um político falando algo que não consta em nenhum comunicado oficial, é sinal de alerta. Use ferramentas de busca para confirmar se o evento realmente aconteceu, se a citação aparece em veículos reconhecidos e se os números batem.
Outra dica prática: copie um trecho da suposta notícia e cole no Google entre aspas. Se aparecer somente o mesmo site, provavelmente ninguém mais reproduziu aquela informação, o que pode indicar que ela foi criada recentemente e ainda não foi verificada.
Imagens manipuladas também são comuns. Procure por sinais de edição, como bordas irregulares ou texto borrado. Serviços como o Google Imagens permitem fazer busca reversa: basta arrastar a foto para a caixa de pesquisa e ver onde mais ela aparece. Se só aparece no site que publicou a notícia, pode ser exclusiva e, possivelmente, falsa.
Além da checagem individual, existem sites de verificação de fatos como Aos Fatos e Fato ou Fake. Quando estiver na dúvida, visite um desses portais e procure pelo título ou tema da notícia. Eles costumam apresentar a análise detalhada, explicando o que é verdade, o que é mentira e por que.
Não se esqueça de observar a linguagem usada. Notícias falsas costumam usar termos emotivos, como "chocante", "escândalo" ou "você não vai acreditar". Esse tipo de chamada tem o objetivo de gerar curiosidade e compartilhamento rápido, sem preocupação com a precisão.
Se ainda restar dúvidas, pergunte a alguém de confiança. Conversar com amigos, familiares ou colegas que costumam acompanhar a imprensa pode ajudar a esclarecer se a informação tem fundamento. Muitas vezes, a simples troca de ideias já basta para perceber inconsistências.
Por fim, lembre‑se que espalhar uma fake news, mesmo sem querer, contribui para o caos informativo. Antes de compartilhar, dê o passo extra de checar. Seu amigo, seu familiar e até você mesmo agradecem quando a verdade prevalece.
A atriz brasileira Mel Maia negou a autenticidade de um vídeo íntimo que circula na internet, alegando que o conteúdo é uma fabricação gerada por inteligência artificial. Em suas redes sociais, ela desmentiu o rumor e destacou que já enfrentou outros boatos desde a infância.