Na madrugada de Brasil x Japão Estádio Nacional de Tóquio, a Seleção Brasileira de Futebol encontrou a Seleção Japonesa de Futebol diante de um público ansioso por indícios da Copa do Mundo de 2026. O duelo terminou com vitória japonesa por 3 a 2, um resultado inesperado que deixou Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, visivelmente refletindo sobre os ajustes táticos.
O amistoso fazia parte da janela internacional da FIFA em outubro de 2025, período reservado para testes sem interferência dos clubes. O Brasil chegou ao Japão ainda quente da goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, com destaque para a eficiência de Vinicius Júnior nos últimos minutos da partida. Já o Japão vinha de um empate 2 a 2 contra o Paraguai, sob o comando de Hajime Moriyasu, que buscava afinar o entrosamento do ataque.
Ambos os treinadores aproveitaram a data FIFA para experimentar formações diferentes. Ancelotti ousou escalar Hugo Souza entre os palcos, enquanto deixava veteranoss como Éder Militão e Gabriel Magalhães na defesa. No Japão, Moriyasu optou por uma linha de três zagueiros, colocando Zion Suzuki no gol e apostando nos avançados Minamino, Doan e Ogawa.
Na noite de terça‑feira, o Estádio Nacional de Tóquio, capacidade para cerca de 68 mil torcedores, recebeu um clima um pouco frio, mas a energia das torcidas era quente. As escalações confirmadas foram:
O início foi cauteloso. Aos oito minutos, Fabrício, centroavante brasileiro, abriu o placar após cruzamento de Rodrigo. O Japão reagiu rápido: Minamino empurrou para o empate antes do intervalo, aproveitando um contra‑ataque bem executado.
Na volta, Vinícius tentou retomar a vantagem, mas a defesa japonesa se mostrou firme. O terceiro gol veio nos minutos finais, quando Ogawa finalizou de quase 20 metros, selando a vitória por 3 a 2.
"Foi um jogo intenso, os detalhes contam", comentou Ancelotti no vestiário. "Precisamos ajustar a transição entre defesa e ataque", completou o técnico italiano.
A transmissão oficial ficou a cargo da Rede Globo, que mandou Luis Roberto na narração e Caio Ribeiro nos comentários. O canal por assinatura Sportv trouxe análises táticas ao vivo, enquanto GE TV ofereceu um stream gratuito no YouTube, com participação de especialistas da Jovem Pan Esportes.
Para quem preferiu o rádio, a cobertura da Rádio Gaúcha contou com a narração de Gustavo Manhago e comentários de Cristiano Munari. A diversidade de plataformas fez com que milhões de torcedores acompanhassem o duelo simultaneamente, gerando um movimento de chats ao vivo que reuniu fãs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e até de cidades pequenas do interior.
O resultado acabou surpreendendo tanto torcedores quanto especialistas. Enquanto o Brasil mostrou poder de fogo, a defesa japonesa se manteve compacta e soube explorar os espaços deixados pelos laterais brasileiros. "A troca de marcação dos laterais foi o ponto crucial", analisou o técnico de futebol da Litoral News, em entrevista ao programa semanal de esportes.
Para Ancelotti, a partida serve de laboratório: "Testamos um esquema de três na defesa que pode ser útil contra seleções europeias que jogam com dois atacantes”. Moriyasu, por sua vez, celebrou a vitória como prova de que o Japão está pronto para competir nos grupos da Copa.
Com a partida concluída, ambas as equipes retornam a seus respectivos campos de treinamento. O Brasil tem a próxima janela em novembro, quando enfrentará a Argentina em Buenos Aires, enquanto o Japão se prepara para um duelo contra a Austrália em Sydney.
Os olhos dos fãs já se voltam para o futuro: a Copa do Mundo de 2026 será a primeira a ser realizada em três países – Estados Unidos, México e Canadá – e tanto o Brasil quanto o Japão já sinalizam que pretendem chegar ao menos às oitavas de final.
A vitória mostra que o Japão conseguiu traduzir a parte ofensiva ensaiada na janela FIFA em resultados concretos. O técnico Hajime Moriyasu agora tem confiança para consolidar o 3‑5‑2 que usou contra o Brasil, o que pode ser decisivo contra seleções latino‑americanas nas fases de grupos.
A transição rápida dos laterais deixou espaços entre a defesa de três e o meio‑campo. Casemiro e Bruno Guimarães, embora atuando como volantes, não cobriram os laterais com a intensidade esperada, permitindo que os atacantes japoneses encontrassem linhas de passe curtas.
A reprise integral está disponível no canal oficial da GE TV no YouTube, além de ser re‑transmitida pelo serviço sob demanda da Rede Globo. Também é possível encontrar os cortes resumidos na plataforma da Sportv.
Além da transmissão tradicional, aplicativos como SofaScore ofereceram estatísticas em tempo real, enquanto o chat ao vivo da GE TV permitiu que torcedores marcassem suas cidades, criando um mapa interativo de onde o Brasil foi acompanhado.
A próxima parada é a partida contra a Argentina em Buenos Aires, marcada para 2 de novembro de 2025. Essa partida será crucial para definir a formação titular de Ancelotti de cara para a Copa, sobretudo no setor defensivo.
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1 Comentários
Leandro Augusto outubro 15, 2025 AT 01:21
Que vergonha indescritível, o Brasil entrou em campo como se fosse um desfile de moda e saiu como um filme de terror barato! A defesa de três foi um caos total, deixando os laterais expostos como alvo fácil. O técnico Ancelotti pareceu estar assistindo a partida de camarote, sem perceber o que acontecia embaixo. Se continuar assim, vamos assistir a mais uma derrota humilhante na Argentina.