Entretenimento setembro 4, 2025

Robô Selvagem e nova série de Michelle Williams: o que assistir agora no cinema e no streaming

Nathalia Carvalho 16 Comentários

Semana boa para quem ama boas histórias: a animação Robô Selvagem virou assunto entre famílias e fãs de ficção, e Michelle Williams confirmou um novo projeto de impacto para o streaming, a série limitada “Morrendo por Sexo”. Se você quer saber o que já dá para assistir e o que vem por aí, organizei tudo num roteiro direto ao ponto.

Robô Selvagem: aventura, afeto e natureza em choque com a tecnologia

Baseado no best-seller de Peter Brown, Robô Selvagem acompanha Roz, um robô que vai parar numa ilha deserta depois de um naufrágio. Sem manual e sem rede de apoio, ela aprende na marra a sobreviver e, aos poucos, cria laços com os animais locais. O resultado é uma história de amizade e empatia que conversa com adultos e crianças sem subestimar ninguém.

O filme tem direção de Chris Sanders, o mesmo de Lilo & Stitch e Como Treinar o Seu Dragão. Dá para sentir a mão dele na mistura de aventura com emoção, nos cenários de natureza exuberante e em situações que têm peso, mas cabem no olhar de uma criança. Visualmente, o contraste entre o metal de Roz e a ilha viva funciona como metáfora clara: tecnologia e ambiente não precisam ser inimigos.

Quem curte ficção científica “pé no chão” vai gostar da forma como o roteiro foca menos em termos técnicos e mais nas escolhas morais da protagonista. Roz comete erros, se adapta, aprende com os bichos e devolve cuidado à comunidade que a acolhe. O arco é simples, mas eficaz: sobrevivência vira pertencimento.

  • Para ver em família: a narrativa é acessível e conversa com temas de amizade, luto e responsabilidade.
  • Para quem ama animação autoral: o design de produção capricha nos detalhes e no clima de fábula moderna.
  • Para escolas e debates: rende conversa sobre tecnologia, meio ambiente e empatia.

Nos cinemas, Robô Selvagem funciona como experiência coletiva — a trilha e os silêncios ganham força na sala escura. No streaming, a tendência é chegar nos próximos meses, após a janela de exibição nos cinemas e o ciclo de lançamento digital para aluguel e compra. No Brasil, a plataforma de assinatura ainda não foi confirmada.

Michelle Williams em “Morrendo por Sexo” e onde rever seus grandes papéis

Michelle Williams assumiu protagonismo e produção executiva em “Morrendo por Sexo”, adaptação do podcast homônimo da Wondery. A história acompanha uma mulher que, após receber diagnóstico de câncer em estágio avançado, decide chacoalhar a própria vida e explorar sua sexualidade, enquanto a melhor amiga documenta tudo. Não é só sobre sexo — é sobre autonomia, amizade e como encarar o tempo que resta com honestidade.

O projeto está em desenvolvimento como série limitada de streaming. Ainda não há data de estreia nem plataforma confirmada no Brasil, mas o time criativo trabalha para manter o tom íntimo e direto que fez o podcast ganhar público. Para quem acompanha a carreira de Williams, faz sentido: ela costuma escolher papéis emocionalmente exigentes e com espaço para ambiguidade.

Enquanto “Morrendo por Sexo” não chega, dá para maratonar trabalhos marcantes da atriz e entender por que ela virou referência em drama. Três pontos de partida objetivos:

  • Manchester à Beira-Mar (2016): drama de luto e culpa que rendeu a Williams indicações importantes. No Brasil, está disponível no Prime Video.
  • Fosse/Verdon (2019): minissérie sobre o casal Bob Fosse e Gwen Verdon; Williams ganhou o Globo de Ouro pela performance. No Brasil, está no Star+.
  • Os Fabelmans (2022): inspirado na juventude de Steven Spielberg; a atriz entrega uma mãe complexa e magnética. Disponível para aluguel e compra nas plataformas digitais.

Se a ideia é montar um fim de semana completo, combine a ida ao cinema com Robô Selvagem e, em casa, escolha um título com a Michelle Williams para equilibrar a programação: uma aventura sensível para ver com a família e um drama de atuação para saborear sem pressa.

Agenda rápida: Robô Selvagem está em cartaz nos cinemas e deve aparecer em plataformas digitais em breve, antes de chegar a um serviço por assinatura. “Morrendo por Sexo” segue em pré-produção; quando houver confirmação de plataforma e janela de lançamento no Brasil, atualizamos este guia.

16 Comentários

Rodrigo Grudina

Rodrigo Grudina setembro 5, 2025 AT 10:34

Robô Selvagem é bonitinho, mas tipo... cadê o conflito real? Tudo muito suave, quase como se o filme tivesse medo de tocar em algo que doa.
Eu queria ver um robô quebrando a cabeça com culpa, não só aprendendo a ser amigo do esquilo.
É bonito, mas não me move.

Luiz Fernando da Janaina

Luiz Fernando da Janaina setembro 6, 2025 AT 17:00

Se você tá achando que Robô Selvagem é profundo, tá enganado. É um comercial de Disney+ disfarçado de fábula ecológica.
Todo mundo fala de empatia, mas ninguém pergunta: e se o robô tivesse sido feito pra guerra e só esqueceram de desligar o modo destruição?
Isso aqui é infantil com capa de arte.

Kika Viva

Kika Viva setembro 8, 2025 AT 14:23

Michelle Williams é a única atriz que consegue fazer um câncer parecer elegante. Mas sério, “Morrendo por Sexo”? Parece um TikTok de terapia com orçamento de Netflix.
Se fosse feito por uma diretora brasileira, teria mais sangue, suor e um monte de café frio no chão.

Dyego Fiszter

Dyego Fiszter setembro 8, 2025 AT 16:02

Robô Selvagem é um filme que respeita o espectador. Não precisa de explosões nem vilões. A luta é interna. A tecnologia não é inimiga, é uma ferramenta que pode aprender a ser humana.
Isso é raro. E bonito. E merece ser visto com calma.

Adriano Blanco

Adriano Blanco setembro 8, 2025 AT 23:21

Galera, se vocês ainda não viram Robô Selvagem, tá na hora de parar de rolar o TikTok e ir ver. O design dos animais é uma loucura, cada pelagem, cada som de folha, cada reflexo na água... é como se o estúdio tivesse passado um ano só estudando como um esquilo pisa na terra molhada.
E a Roz? Ela não é um robô que aprende a ser humano, ela é um robô que descobre o que significa estar vivo sem ter sido programada pra isso.
E o fato de ela não ter voz, mas ainda assim te fazer sentir tudo? Isso é cinema. Isso é arte.
Quem disse que animação é só pra criança? O filme tem mais profundidade emocional que 80% dos dramas que passam na TV aberta.
E a trilha sonora? Tipo, o silêncio entre as notas é tão importante quanto as notas em si.
Se você tá procurando algo que te faça pensar sem te empurrar uma moral, esse é o filme.
Eu assisti com meu sobrinho de 8 anos e ele perguntou depois: ‘Tio, o que acontece com quem não tem ninguém pra cuidar?’
E eu não sabia responder. E foi bom. Porque o filme não responde. Ele só mostra.
Isso é raro. Isso é valioso. E se você não assistiu ainda, tá perdendo algo que vai ficar com você por muito tempo.
É isso. Vai lá. Não precisa de muita coisa, só de um pouco de silêncio e um pouco de coração.

Jairo Jairo Porto

Jairo Jairo Porto setembro 9, 2025 AT 16:45

Robô Selvagem é só um desenho bonitinho pra gente fingir que a tecnologia não está destruindo o planeta.
Realidade: o mundo tá queimando e você tá chorando por um robô que virou mãe de esquilos.
Chique.

Cleide Amorim

Cleide Amorim setembro 10, 2025 AT 11:28

Michelle Williams... oh meu Deus, ela tá tão linda e tão triste ao mesmo tempo, como se o câncer fosse só um detalhe no fundo da tela enquanto ela desabafa com o vento e o silêncio.
Eu chorei só de ver o trailer. Não por ela, mas por mim. Porque eu também já quis morrer e só queria que alguém me registrasse, mesmo que fosse só com um celular e um microfone.
Essa série vai me matar. E eu vou amar cada segundo.

Nicolle Iwazaki

Nicolle Iwazaki setembro 10, 2025 AT 17:39

Robô Selvagem é o tipo de filme que só um japonês ou um norte-americano faria - e mesmo assim, o jeito que ele equilibra emoção e silêncio é quase brasileiro. Como se o filme soubesse que a gente não precisa de muito para sentir tudo.
É um daqueles filmes que você vê e depois senta na janela e não fala nada por 20 minutos.
É bom.

Ana Paula Ferreira de Lima

Ana Paula Ferreira de Lima setembro 11, 2025 AT 08:47

Alguém sabe se Robô Selvagem vai virar em alguma plataforma por assinatura no Brasil? Tô tentando achar mas não encontro nada.
E aí, alguém viu o trailer da série da Michelle Williams? Acho que o podcast original é melhor, mas a adaptação parece promissora.

Thiego Riker

Thiego Riker setembro 12, 2025 AT 17:30

Robô Selvagem me fez lembrar da minha avó. Ela não falava muito, mas cuidava de tudo. Sem reclamar. Sem querer reconhecimento.
Essa Roz é assim. Ela não quer ser humana. Ela só quer ser útil.
E isso é mais humano do que muita gente por aí.

Jaqueline Lobos

Jaqueline Lobos setembro 14, 2025 AT 12:49

Robô Selvagem? Que coisa mais óbvia. Todo mundo fala bem porque é fácil. Mas e se o robô tivesse sido criado por uma empresa que queria espionar a natureza? E se ele tivesse matado animais antes? E se ele não fosse inocente?
Isso aqui é propaganda ambiental para gente que não quer pensar.

Evandro Silva

Evandro Silva setembro 15, 2025 AT 01:50

Robô Selvagem é lindo, mas não é só isso. É um convite. Um convite pra olhar com mais calma. Pra ver o que a gente costuma ignorar. A beleza da adaptação. A força do silêncio. A coragem de ser diferente.
E Michelle Williams? Ela é o tipo de atriz que transforma dor em arte sem gritar.
Se você quer algo que te toca sem te machucar, esse é o fim de semana certo.

paulo queiroz

paulo queiroz setembro 15, 2025 AT 12:39

Robô Selvagem é o filme que eu queria que meu pai tivesse visto antes de morrer. Ele era engenheiro, amava máquinas, mas sempre dizia que o mais importante era o que a máquina não conseguia fazer: amar sem ser programado.
Essa Roz... ela não é um robô. Ela é um espelho. E o que ela reflete? Que a gente pode aprender com o que é mais frágil.
Quem viu o filme e achou que era só pra criança? Tá perdendo a parte mais pesada: o fato de que ninguém a ensinou a se importar. Ela escolheu.
E isso, meu irmão, é a única revolução que importa.

Kesia Nascimento

Kesia Nascimento setembro 16, 2025 AT 15:20

Robô Selvagem é um filme de bruxa moderna. Toda essa história de ‘a tecnologia aprende a ser humana’ é só uma desculpa pra vender mais brinquedos.
E Michelle Williams? Ela é boa, mas isso aqui é drama de classe média branca com direito a câmera lenta e música suave.
Brasil tá queimando e vocês estão chorando por um esquilo virtual.

Juliano Ferreira

Juliano Ferreira setembro 17, 2025 AT 12:10

Robô Selvagem é uma metáfora da nossa época: uma máquina que se torna mais humana do que os humanos ao seu redor. Mas o que é ser humano, afinal? Ser capaz de sofrer? Ou ser capaz de escolher cuidar mesmo quando não é obrigado?
Essa Roz não foi feita pra amar. Mas ela ama. E isso a torna mais real do que qualquer personagem que vive só pra gerar likes.
E a série da Michelle Williams? Ela tá lidando com o fim da vida, mas não como um drama de morte - como um ato de resistência. É o oposto da morte. É a vida insistindo. É a sexualidade como liberdade, não como pecado.
Quem disse que a morte não pode ser sensual? Ela é. Ela é dolorosa. Ela é linda. Ela é suja. Ela é verdadeira.
Robô Selvagem e Morrendo por Sexo são dois lados da mesma moeda: como a gente se conecta quando tudo está desmoronando.
Assista os dois. Não por moda. Porque você precisa.

Vanessa Andreia Felicia Batista Coutinho

Vanessa Andreia Felicia Batista Coutinho setembro 17, 2025 AT 19:59

É importante ressaltar que a adaptação cinematográfica de Robô Selvagem foi realizada com base em um material literário de referência, cuja estrutura narrativa foi adaptada com rigor técnico e respeito à obra original. A escolha de Chris Sanders como diretor demonstra consciência estética e compromisso com a integridade do roteiro. Em contrapartida, a série limitada “Morrendo por Sexo” ainda encontra-se em fase de pré-produção, o que impede qualquer avaliação conclusiva sobre sua qualidade ou viabilidade de execução. Recomenda-se aguardar informações oficiais antes de formar juízos de valor.

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