Linfoma de Hodgkin: o que você precisa saber

Se você ouviu falar de linfoma de Hodgkin e ficou com dúvidas, está no lugar certo. Vamos conversar de forma direta sobre os sinais mais comuns, como os médicos chegam ao diagnóstico e quais tratamentos estão ao seu alcance.

Sintomas que chamam a atenção

O linfoma de Hodgkin costuma aparecer como um inchaço indolor nos gânglios linfáticos, principalmente no pescoço, axila ou virilha. Muitas vezes a pessoa só percebe porque a roupa já fica apertada ou o médico vê na rotina de um exame físico. Outros sinais incluem febre persistente, suores noturnos e perda de peso sem explicação. Se você notar esses sintomas por mais de duas semanas, vale marcar uma consulta.

É importante lembrar que cada caso pode ser diferente. Alguns pacientes têm apenas o inchaço dos linfonodos, enquanto outros sentem cansaço intenso ou coceira na pele. Não entre em pânico, mas não ignore o problema – quanto antes a avaliação, melhor.

Como é feito o diagnóstico

O primeiro passo costuma ser um exame físico completo. O médico pode pedir exames de sangue para checar a função dos órgãos e a presença de marcadores inflamatórios. A imagem ganha força: ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou até ressonância magnética ajudam a ver a extensão dos linfonodos.

O exame definitivo é a biópsia. O médico retira um pedaço do linfonodo suspeito, geralmente com agulha guiada por imagem ou em cirurgia simples. O laboratório analisa o tecido ao microscópio e confirma se as células são típicas do linfoma de Hodgkin. Esse passo é crucial, porque o tratamento depende do tipo exato e do estágio da doença.

Depois da confirmação, o médico classifica o linfoma em estágios de I a IV, levando em conta se o tumor está localizado em um único grupo de linfonodos ou se se espalhou para órgãos internos.

Com o estágio definido, a equipe de saúde traça o plano de tratamento. A maioria dos pacientes responde bem às opções disponíveis.

Opções de tratamento

Quimoterapia é a base do tratamento para a maioria dos casos. O regime mais usado combina drogas como ABVD (adriamicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina). O tratamento dura alguns ciclos, geralmente de 4 a 6, com intervalos entre eles para o corpo se recuperar.

Radioterapia pode ser adicionada quando há poucos linfonodos afetados ou para consolidar a resposta após a quimioterapia. A dose é planejada para atingir o tumor e poupar o máximo possível dos tecidos saudáveis.

Em casos específicos, como recaídas ou doença avançada, opções mais intensas como transplante de medula óssea ou terapias direcionadas (por exemplo, anticorpos monoclonais) podem ser consideradas. Cada decisão é tomada em conjunto com o paciente, levando em conta idade, estado geral e preferências.

Os efeitos colaterais são parte do processo, mas a maioria das pessoas consegue gerenciar com suporte médico. Náuseas, queda de cabelo e cansaço são comuns, mas existem medicamentos e estratégias para amenizar esses sintomas.

Depois de terminar o tratamento, o acompanhamento continua. Consultas regulares, exames de imagem e sangue ajudam a garantir que não haja recorrência.

Enfrentar um diagnóstico de linfoma de Hodgkin pode ser assustador, mas a taxa de cura é alta, especialmente nos estágios iniciais. Informar-se, seguir as orientações médicas e contar com apoio de familiares e amigos faz toda a diferença.

Se você tem dúvidas ou reconhece algum sintoma descrito aqui, procure seu médico. O tratamento precoce aumenta muito as chances de sucesso.

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