Câncer de Mama: Como Detectar, Tratar e Viver Bem

O câncer de mama é o tumor mais comum entre as mulheres brasileiras, mas a maioria dos casos pode ser vencida quando a doença é descoberta cedo. Se você quer saber como identificar os sinais, quais exames fazer e quais são as opções de tratamento, continue lendo que vamos explicar tudo de forma simples e prática.

Como fazer o autoexame e reconhecer os sinais de alerta

O autoexame é a primeira linha de defesa. Reserve alguns minutos, de preferência logo após o banho, para observar as mamas. Toque levemente, procurando nódulos, endurecimentos ou alterações na textura da pele. Se notar alguma coisa diferente – como caroço, alteração no tamanho ou forma, dor persistente ou secreção no mamilo – marque uma consulta.

Outros sinais que merecem atenção são:

  • Inchaço ou vermelhidão da pele;
  • Retração do mamilo (ele parece afundado);
  • Alterações na cor ou forma da aréola.

Esses sintomas nem sempre significam câncer, mas são motivos para procurar um médico imediatamente.

Exames de diagnóstico: o que o médico pode pedir

O diagnóstico começa com a avaliação clínica, seguida de exames de imagem. O mamógrafo digital é o padrão‑ouro para detectar microcalcificações que não são visíveis ao toque. Se a mamografia mostrar algo suspeito, o próximo passo costuma ser a ultrassonografia, que ajuda a diferenciar cistos de nódulos sólidos.

Quando a imagem aponta para possível malignidade, o médico solicita uma biópsia. Existem vários tipos – por agulha fina, por core ou guiada por imagem – e todas servem para confirmar a presença de células cancerígenas. Só com o resultado da biópsia dá para definir o estágio da doença e planejar o tratamento.

Além dos exames de imagem, o médico pode solicitar exames de sangue, como o marcador CA 15‑3, que ajuda no acompanhamento, mas não serve para diagnóstico inicial.

Opções de tratamento e como escolher a melhor

O tratamento do câncer de mama depende do estágio, do tipo histológico e da presença de receptores hormonais (estrogênio, progesterona) ou HER2. As principais abordagens são:

  • Cirurgia: pode ser a lumpectomia (remoção do tumor com margem saudável) ou mastectomia (remoção completa da mama). A escolha depende do tamanho do tumor e da preferência da paciente.
  • Radioterapia: costuma ser indicada após a cirurgia conservadora para eliminar células residuais.
  • Quimioterapia: usada quando há risco de disseminação ou quando o tumor é grande. O protocolo varia, mas combina drogas como doxorrubicina e ciclosporina.
  • Terapia hormonal: eficaz em tumores que expressam receptores hormonais. Tamoxifeno ou inibidores de aromatase são os mais comuns.
  • Terapia alvo (HER2): para tumores HER2‑positivos, o trastuzumabe (Herceptin) melhora a sobrevida.

A decisão sobre o tratamento ideal deve ser tomada em conjunto com a equipe multidisciplinar – cirurgião, oncologista, radioterapeuta e psicólogo. Cada caso tem suas particularidades, e a escolha deve levar em conta a eficácia, os efeitos colaterais e a qualidade de vida.

Vida pós‑tratamento: cuidados e acompanhamento

Depois de concluir o tratamento, o acompanhamento regular é essencial. As mulheres devem fazer mamografias anuais ou semestrais, dependendo da recomendação médica, e manter o autoexame mensal. Além disso, adotar hábitos saudáveis – dieta balanceada, exercícios físicos e controle do peso – ajuda a reduzir o risco de recidiva.

O apoio emocional também conta muito. Grupos de apoio, terapia e o convívio com familiares são importantes para lidar com ansiedade e medo de um novo diagnóstico.

Se você tem histórico familiar de câncer de mama, converse com seu médico sobre a possibilidade de exames genéticos, como o teste BRCA1/BRCA2. Detectar mutações hereditárias pode indicar a necessidade de vigilância mais intensa ou até procedimentos preventivos.

Em resumo, o diagnóstico precoce salva vidas, os exames adequados guiam o tratamento e o acompanhamento contínuo mantém a saúde em dia. Não deixe dúvidas para depois: faça o autoexame, procure um especialista ao notar qualquer sinal e siga as recomendações médicas. Seu bem‑estar vale cada cuidado.

15 julho 2024 0 Comentários Nathalia Carvalho

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