Se você acompanha futebol, já deve ter visto o nome Ángel Di María surgindo nos principais manchetes. O argentino tem mais de 15 anos de experiência em clubes da Europa e da América do Sul, e ainda dá o que falar. Mas quem ele realmente é, quais foram seus momentos mais marcantes e o que podemos esperar nos próximos anos?
Di María começou a brilhar nas categorias de base do Rosario Central, antes de ser contratado pelo Benfica em 2007. Lá, ele ganhou a Taça de Portugal e mostrou que sabia driblar, cruzar e marcar gols decisivos. Em 2010, o Manchester United pagou 25 milhões de euros e o argentino chegou ao futebol inglês, conquistando a Premier League e a Liga das Nações da UEFA num ano só.
Depois, veio a fase mais longa da sua carreira: o Real Madrid. Entre 2010 e 2014, Di María fez parte da equipe que venceu duas Ligas dos Campeões, duas La Ligas e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Seu gol na final da LDA de 2014 contra o Atlético de Madrid ficou na memória dos torcedores como um dos mais bonitos da história do clube.
Em 2014, o Paris Saint‑Germain comprou o jogador por 63 milhões de euros. No PSG, Di María ajudou a equipe a conquistar quatro títulos da Ligue 1 consecutivos, além de diversas Taças da França e da Liga. Mesmo com algumas lesões, ele manteve a produtividade de assistências e gols, sendo sempre um dos responsáveis pelos contra‑ataques rápidos.
Nos últimos anos, Di María tem sentido o peso da idade e algumas contusões frequentes. Em 2022, ele deixou o PSG e assinou contrato com o Benfica, voltando ao clube onde começou a brilhar na Europa. A ideia era dar mais ritmo de jogo antes da Copa América 2024, onde a Argentina contava com ele para fechar o ataque.
Agora, aos 37 anos, o craque vive uma fase de transição. Muitos especialistas preveem que ele pode encerrar a carreira em um clube da MLS ou na liga argentina, onde ainda pode fazer a diferença dentro e fora de campo. Fora dos gramados, Di María tem investido em projetos de formação de jovens atletas, usando sua experiência para orientar a nova geração.
Se você acompanha a Seleção Argentina, sabe que Di María ainda tem espaço nas convocações, sobretudo quando o técnico busca um jogador que possa abrir defesas e criar jogadas inesperadas. Enquanto a convocação não vier, o melhor caminho é acompanhar seus jogos pelo Benfica e observar como ele cuida da condição física.
Em resumo, Ángel Di María continua sendo um dos nomes mais reconhecidos do futebol mundial. Seu currículo inclui títulos continentais, vitórias em grandes ligas e momentos decisivos em jogos de alto nível. Mesmo com a idade avançada, ainda há espaço para que ele surpreenda, seja em campo, seja nas novas funções que está assumindo fora dele.
Ángel Di María, ícone do futebol argentino, será titular no duelo final da Copa América contra a Colômbia, marcando sua despedida da seleção. O jogo é altamente esperado tanto pela performance de Di María quanto por sua importância emotiva. Otamendi será reserva.