Na noite de 14 de outubro de 2025, qualificatória da UEFA para a Copa do Mundo 2026Lisboa recebeu um espetáculo inesperado. O veterano Ronaldo, 40 anos, atacante da Al‑Nassr FC marcou dois gols, mas acabou apenas empatando 2 a 2 com a Hungria, graças ao último gol de Dominik Szoboszlai, meio‑campista do FC Red Bull Salzburg. O lance mais marcante? O português quebrou o recorde histórico de 41 gols em partidas de classificação, superando o guatemalteco Carlos Ruiz que havia marcado 39.
Quando Ronaldo acabou de tocar a bola na área aos 22 minutos, ele já tinha 39 gols nas eliminatórias. O segundo toque, aos 45+1, foi um simples carrinho que o fez bater o placar de 40 e, minutos depois, o 41º veio no mesmo espaço de tempo, colocando‑o no topo da lista para sempre. "É uma honra que não esperava, mas ainda quero ajudar a seleção a garantir a vaga", disse o atleta em entrevista curta ao fim da partida.
O atacante húngaro Attila Szalai, defensor do Fenerbahçe SK, abriu o placar aos 8 minutos, balançando as redes com uma cabeçada que superou o marcante Bernardo Silva da Manchester City FC. Portugal reagiu rápido: aos 22, Ronaldo recebeu na pequena área e, com um toque sutil, marcou. O empate chegou antes do intervalo, quando o craque português Ronaldo fez o 41º gol nas extensões do primeiro tempo.
No segundo tempo, Portugal dominou, mas duas bolas bateu na madeira: a primeira de Rúben Neves, meio‑campista do Al‑Hilal SFC, e a segunda de Nuno Mendes, lateral esquerda do Paris Saint‑Germain FC. A defesa húngara, porém, não desistiu. Aos 91 minutos, Szoboszlai recebeu na pequena área e chutou colocado, anulando a vantagem portuguesa.
O técnico da seleção portuguesa, Roberto Martínez, admitiu que esperava a vitória. "Precisávamos dos três pontos para fechar a fase, mas o empate ainda nos deixa em vantagem. A equipe mostrou luta e o recorde do Ronaldo é um presente extra", disse ele durante a coletiva de imprensa. Do outro lado, Marco Rossi, comandante da Hungria, elogiou a postura de seus atletas: "O segundo tempo foi intenso. O gol do Szoboszlai mostra que não vamos desistir até o último minuto".
Com o empate, Portugal manteve a liderança do Grupo F com 10 pontos, cinco à frente da Hungria (5 pontos) e seis do terceiro colocado, a Irlanda (4 pontos). O saldo de gols ficou em +5, enquanto a Hungria permaneceu com 0. As próximas partidas são contra Luxemburgo (15 de novembro, em Luxemburgo) e Bósnia‑Herzegovina (18 de novembro, em Lisboa). Se vencer os dois compromissos, os portugueses garantem a vaga automática antes da última rodada.
O próximo confronto contra Luxemburgo será crucial. Apesar de ser considerado o adversário mais fraco do grupo, a seleção luxemburguesa tem surpreendido nas últimas edições e pode ser um obstáculo caso Portugal esqueça a humildade. Já o duelo com a Bósnia‑Herzegovina, que joga em casa, promete ser um teste de resistência, já que os bósnios costumam jogar com bastante pressão alta.
Para Ronaldo, o foco agora muda para a Copa do Mundo. Ele quer terminar a fase de classificação em alta e, quem sabe, quebrar mais recordes nos Estados Unidos, Canadá e México. A comissão técnica, por sua vez, trabalha em ajustes táticos para melhorar a defesa, que permitiu dois gols ainda que a produção ofensiva tenha sido eficaz.
O feito eleva a confiança do grupo, pois demonstra que ainda há um líder em campo capaz de decidir partidas. Embora o empate tenha sido frustrante, o recorde reforça a ideia de que Portugal tem um atacante de classe mundial que pode mudar o rumo de jogos decisivos.
Portugal continua líder com 10 pontos, mas perde a chance de garantir a vaga antes da última rodada. Agora dependerá dos resultados contra Luxemburgo e Bósnia‑Herzegovina para confirmar a classificação automática, o que aumenta a pressão nos próximos jogos.
Rossi apostou em mudanças ofensivas, inserindo Szoboszlai e Barnabás Varga logo no início da partida. A estratégia de pressionar nas bolas paradas e explorar a velocidade dos alas acabou rendendo o gol da vitória nos acréscimos.
A expectativa é de vitória confortável para Portugal, já que o Luxemburgo ocupa a última posição do grupo. Porém, a equipe luxemburguesa tem apresentado uma defesa bem organizada e pode surpreender se Portugal subestimar o adversário.
Szalai, que joga no Fenerbahçe, marcou o primeiro gol e quase ampliou o placar ao cobrar a trave aos 90 minutos. Sua presença no ataque trouxe dinamismo à Hungria, provando que o jovem defensor pode ser decisivo em momentos críticos.
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4 Comentários
Thais Santos outubro 15, 2025 AT 21:19
Uau, que partida eletrizante! Ver o CR7 ainda mantendo a forma aos 40 anos é inspirador, parece que a motivação não tem data de validade. A gente fica pensando em como a experiência dele influencia a confiança do grupo, e isso reflete na montagem tática. Sem contar que o recorde de 41 gols trouxe uma energia extra para a equipe. É como se cada toque dele fosse um lembrete vivo de que a dedicação paga, mesmo quando o relógio parece estar contra. E ainda tem o fato de que o empate, embora frustrante, mostrou que Portugal ainda tem muita garra para lutar pela vaga.
Vamos torcer para que o próximo jogo contra o Luxemburgo seja ainda mais decisivo!
Jéssica Nunes outubro 16, 2025 AT 19:32
É evidente que a aparente lisura desta partida esconde intrigas subjacentes que poucos percebem. O fato de Ronaldo alcançar o recorde sob circunstancias tão convenientes levanta suspeitas legítimas acerca de possíveis manipulações internas. Ademais, a atuação da Hungria, embora elogiada, parece ter sido facilitada por falhas deliberadas na defesa portuguesa. Não podemos aceitar passivamente tais narrativas sem questionar os pormenores que escorrem pelos bastidores. A transparência, portanto, deve ser exigida em cada detalhe desta campanha.
Willian José Dias outubro 17, 2025 AT 17:45
Como embaixador cultural do futebol, é imprescindível reconhecer que essa partida transcende o simples placar, refletindo a confluência de histórias, tradições e identidades nacionais, que, ao se entrelaçarem, criam um espetáculo multifacetado, repleto de simbolismo, de rivalidade amistosa, de orgulho coletivo, e que, portanto, merece ser celebrado não apenas pelos torcedores, mas também pelos estudiosos da cultura esportiva.
Elisson Almeida outubro 18, 2025 AT 15:59
De fato, a análise da performance mostra uma correlação direta entre a eficácia dos blocos de transição ofensiva e a taxa de sucesso dos lances de bola parada – termos que, no jargão técnico, sinalizam que a equipe otimiza seu xG nas fases de contra‑ataque. Isso justifica, em parte, o protagonismo de Ronaldo ainda na fase avançada da carreira, embora o modelo tático necessite de ajustes defensivos para minimizar vulnerabilidades contra equipes bem organizadas como a Hungria.